"De uns tempos para cá, aprendi a conter meu coração, aprendi a controlar meus sentimentos. No entanto, não fugi de minha personalidade."
PC Sales [em perfil]
"Se ponha na frente de um espelho como um gato. Enxergue-se como um leão, mas nunca se deixe transformar numa cobra."
domingo, 16 de janeiro de 2011
AMADURECIMENTO
domingo, 11 de julho de 2010
SAUDADES DOS MEUS AMIGOS, MAS PRINCIPALMENTE DE VOCÊS
"pessoas tão grandisoas, mas tão grandiosas que não posso exprimi-las por palavras"
À vocês finalizo com uma outra definição tanto do Aurélio quanto de meu coração do que vocês representam em minha vida: Inefáveis, ou "pessoas tão grandiosas, mas tão grandiosas que não posso exprimi-las por palavras."
domingo, 4 de abril de 2010
PENSANDO NO AMANHÃ
Hoje acordei com vontade de escrever. Fazia tempo que não passava por aqui. Fazia tempo que não tinha tempo nem mesmo para mim (e na verdade continuo ainda não tendo). Mas hoje, resolvi escrever essa postagem, de modo a explicitar toda a minha felicidade pelo momento tão maravilhoso em que me encontro. Embora ainda esteja em fase de aprendizagem e adaptação com relação a essa nova fase da minha vida, me sinto extremamente feliz! Feliz pelos meus resultados, feliz por minhas escolhas, feliz por tudo que está me acontecendo.
Hoje, me vejo uma pessoa mais sensata e muito pensativa. Enxergando tanto a próxima parada quanto a estação final.
Às vezes me pergunto se isso tudo vai durar por muito tempo, e logo me vem a resposta: NÃO! Já vejo, num futuro próximo (muito próximo mesmo), decisões perigosas que terei que tomar. Mas, é assim mesmo. O importante é que ainda tenho um sonho a buscar. Utopia? Não! Determinação! Mas, enfim, essas “decisões” acontecerão num tempo determinado por Deus, não por mim. Por isso, vou aguardar e cumprir com todas as minhas responsabilidades diárias com muito amor e dedicação.
Hoje, me vejo uma pessoa mais sensata e muito pensativa. Enxergando tanto a próxima parada quanto a estação final. Me sinto realizado por estar cursando Farmácia. O que querer mais? Meus sonhos realizar. Então, estaria eu no caminho certo? Sim, pois me sinto realizado, mas não em minha totalidade, o que é normal, já que sonhos realizados em sua totalidade fazem-nos perder o sentido da vida.
Ainda busco medicina, pois é um sonho que trago desde criança. E é por isso que estou tomando algumas decisões “perigosas”. Espero que tenha o apoio de meus amigos e da minha família, uma vez que é muito difícil fazer o que estou fazendo. Mas, como já disse uma vez em uma dessas minhas postagens, não me cansarei nunca enquanto não realizar o meu maior sonho e se para realizá-lo é necessário tomar decisões “perigosas” eu tomarei. Sou ciente de que minhas atitudes refletirão no profissional que desejo ser. Vou em frente! Embora ainda sem um foco definido, pois estou servido a dois deuses (por enquanto), me encontro numa situação desconfortável, mas, brevemente tomarei a decisão sábia de valorizar o que sempre valorizei: meus estudos e, hoje, minha faculdade! Só assim terei a certeza de que daqui a uns cinco ou seis anos, a sociedade ganhará mais um profissional que estará comprometido com ela e com seus problemas, de modo a querer dá sua contribuição para minimizá-los e tentar resolvê-los. É isso, ufa!!! Fazia tempo mesmo que eu não passava por aqui.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
O TEMPO NÃO PERMITE VOLTAS
O tempo não permite voltas! Por isso, como dizia Shaskespeare, “plante seu jardim, antes de esperar que alguém lhe traga flores.” O que nos cabe é aproveitar e explorar ao máximo a essência da vida: viver, viver com amor,muito amor. E se pudermos, nessa essência, lançar uma mão amiga ou então um sorriso ao próximo, melhor ainda. Às vezes somos tão insensíveis que não percebemos o escuro que nos ronda. Aquele amigo tão próximo, mas tão distante, que na verdade só precisa de nossa verdadeira atenção.
Quando olhamos para trás nos damos conta do quanto nos foi difícil chegar onde estamos. Enxergamos uma infinita escada inclinada ao máximo, colocada ali por alguém que tinha a certeza de que seríamos capazes de prosseguir por ela até o fim, apesar de todas as dificuldades que encontraríamos a cada degrau. E prosseguimos. Aqui estamos. Ainda falta muito. Talvez pouco. Mas com certeza ainda tem degrau para ser tocado.
"O tempo não permite voltas! Por isso, como dizia Shaskespeare, 'plante seu jardim, antes de esperar que alguém lhe traga flores.' O que nos cabe é aproveitar e explorar ao máximo a essência da vida: viver, viver com amor, muito amor."
O segredo para chegar onde chegamos é a sabedoria e, antes de tudo, acreditar em si mesmo e no outro, além de fazer as coisas com muito amor. Sendo assim, as etapas de nossa vida podem ocorrer com menos falhas e com mais acertos.
Acreditar num mundo melhor não é utopia quando fazemos nossa parte. Fazer bem ao próximo, olhar para quem não é visto, escutar a quem não é escutado. A idéia de ficar parado no tempo e não aprender com a própria história, não pode existir. Ela é vaga. Então procuremos aprender nesse novo ano que já começou que o amor é o verdadeiro sentido da vida. Com ele não há condenação, mas sim o perdão. Não se permita repetir a mesma história. Deixe-a apenas como lembrança, saudável lembrança. Porque na verdade você já sabe o final. Não se condene a deixar que a certeza do futuro estrague o seu presente ou abale a lembrança do seu passado. Viva. Corra atrás de quem você ama. Valorize a pessoa que existe em você e a seus amigos. Deixe seu coração falar, quando perceber que razão foge da ética do amor. Não deixe quem ou o que você ama fugir. Lembre-se: o tempo não permite voltas.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
CABISBAIXO
Eduardo Leite do Canto, autor de vários livros de Química, dos quais dois eu estou estudando, é meu fiel escudeiro! (Ele pode até nem saber que eu existo, mas assim o considero). Isso porque já me acostumei a ler seus livros, especialmente os de Química para o Ensino Médio, nesses meus cíclos de leitura na maioria das madrugadas em que me falta o sono (quase sempre). Leio Drummond também, mas só quando não chego muito legal da escola. Ou então qunado não estou bem comigo mesmo. Quando isso ocorre, já é de prache: alcanço o livro na parte de cima do meu guarda-roupas e começo a lê aquelas poesias as quais na noite anterior já havia lido. Tudo isso para tentar esquecer algumas situções que me ocorreram naquele dia.
Sinto que extrapolei quando passei quase que 20h acordado. No entanto, o que posso fazer se não me dá sono? Os pensamentos vem e vão num zigue-zague constante. Penso em tudo e em todos - quer dizer, no que me vem em mente. Ultimamente tenho tido noites muito frias. Não pelo fato de estar chovendo ou de coisa parecida, mas sim porque tenho me sentido muito só, muito isolado de tudo e de todos. Minhas madrugadas parecem vazias. E só não são porque eu tenho o meu fiel escudeiro Eduardo Leite do Canto e Drummond para me escutar. Quando leio aquele livro de química esqueço de tudo. Quando leio Drummond, lembro-me de nada, apenas que eu também posso viver.
"A nossa vida é uma metáfora. Metáfora é a nossa vida. Que bom que assim é, porque só assim podemos dá vários sentidos à seta que parace já está bem apontada!"
Cansado é pouco. Estressado - isso para mim não existe! Estou mesmo é precisando parar e pensar na pessoa que existe dentro de mim: eu mesmo! Esses últimos meses, para mim têm sido de bastante correria. São tantos problemas, tantos que vocês não podem nem imaginar. No entanto, o que fazer? Todos nós passamos por situações extremamente difíceis, nem que seja pelo menos uma vez em toda nossa existência. O que vai nos dizer sobre o que ocorrerá será nossa postura quanto indivíduos com nós mesmos e com os outros. O pontapé inicial só depende de nós mesmos. A verdade é que, às vezes eu encontro problemas onde eles não existem. O bom disso tudo é que eles não me transpassam. Eu não os permito, afinal: ninguém tem a ver com eles, apenas eu, somente eu.
O bom disso tudo é que a todo transtorno se provém uma nova experiência. Não há desafios sem lições. Você sempre consegue aprender algo. Você sempre se torna mais maduro. As decisões que tomamos em nossa vida, em nosso dia-a-dia, podem não ser as melhores, em determinado contexto, mas satisfazem o que nosso corção reclama naquele momento. O problema é, depois, saber lidar com as consequências que essas decisões acarretam. Ouvir o coração é o melhor caminho. Mas nem smpre o melhor caminho é aquele que deveríamos percorrer. São as metáforas da vida. A nossa vida é uma metáfora. Metáfora é a nossa vida. Que bom que assim é, porque só assim podemos dá vários sentidos à seta que parace já está bem apontada!
Hoje eu mesmo me confundi! Estou cansado e extremamente cabisbaixo. Que tal lê "As sem-razões do amor"? Pois é, ainda bem que Drummond está bem aqui!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
PERCEPÇÃO
Tenho me dedicado - bastante aliás, a minha formação como pessoa, como adulto, como ser humano. As horas de estudo diurno e noturno me ajudam a esquecer a mágoa do que se passou. Drummond me tira o peso da consciência quanodo estou atordoado. Choro, olho minha imagem no espelho e não consigo imaginar o porquê de tanto orgulho, se na verdade quem me domina é o coração. O silêncio é uma espécie de melhor amigo que me contou um segredo o qual não pode ser revelado a ninguém. Niguém mesmo. É coisa de vida ou morte! É por isso que guardo algumas situações somente com meu eu... tenho medo que o silêncio jamais me perdoe.
"fecho os olhos e tento esquecer que eu sou eu. Não consigo! É impossível!"
Quem me vê, as vezes pensa que sou um louco: e sou mesmo! Me orgulho disso! Me orgulho de conseguir não expor para fora o que não deve ser dito. Afinal: tem horas que "certas" palavras não são adequadas e podem ferir alguém. Ontem, num dos corredores da escola, durante minha ida ao bebedouro, uma amiga minha me parou e me perguntou: "Paulo, você está ficando doido! Relaxe, você tá precisando descançar um pouco, não?" Essa indagação - inocente, mas bastante profunda, nessa situação - foi comigo para casa. Foi uma noite em que eu não consegui dormir direito. Era muita coisa na minha cabeça. Muita mesmo! Trabalhos, provas, monitorias, revisões, louça, varrer, enxugar, digitar, reclamar (da operadora de celular, que vive me deixando na mão)... e tudo isso se repete dia a dia. Já me acostumei. Mas não quero aceitar.
A rotina me pegou! As responsabilidades só vêm aumentando e assim, vou me pondo à prova sobre mesu próprios limites. Sempre falo para meus amigos mais próximos que nós devemos nos esforçar. Nos esforçar ao máximo para alcançar nossos objetivos. Mas nunca os aconselho a esquecer de si mesmos. É isso que acontece comigo. É algo incontrolável: o meu esquecimento para com mim mesmo. Ontem mesmo acordei "ariado" (como diz minha mãe). Acho que estou chegando aos meus limites. E já vejo mais uma guerra: uma guerra para superá-los. Fosse só isso, ainda tem os problemas do coração. Esses aí... hum, sei não viu?! Cada uma... rsrsrs (só para descontrair).
Nuca me senti tão feliz como me sinto agora, apesar de tudo o que se passa. Mas minha vida sempre foi assim mesmo. Uma correria e tanto. Não estou aproveitando o que deveria aproveitar, mas... tudo tem seu preço, nada cai do céu quando se faz apenas esperar. O suor é sinônimo de esperança e de perspectiva, por mais ínfimas que sejam. Quem procura, não se perde, dizia meu avô. Por isso não sou de ficar só na plateia. Gosto do palco mesmo, sem ser estrela, faço minhas proposições e ponho a mão na massa, sempre contando com a ajuda daqueles que nunca me abandonaram e que sempre estão dispostos a vencer quando a luta é mais difícil. (...)
Finalizando, fecho os olhos e tento esquecer que eu sou eu. Não consigo! É impossível!
domingo, 16 de agosto de 2009
ADEUS JEDDINHO
Lembro-me das brincadeiras as quais eu, ele e seus irmãos brincávamos, quando crianças lá no quintal ou então na rua, em frente às nossas casas, já que éramos vizinhos. Ele sempre fazia o papel do mais forte, do heroi, do susserano. Brincávamos muito. Muito mesmo. Jogamos muitas vezes video-game: Mário era um preferdio nosso. Lembro das brigas, dos confrontos, das pazes e tal. Ele era uma pessoa muito querida por seus amigos e sua família. Às vezes nós até nem demonstrávamos isso, mas, o amávamos muito. E ainda amamos, mais ainda! Só que agora, o que nos restará é a dor da suadade. Suadade de quem nos deixou, sem sequer permitir um Adeus. Mas, é isso mesmo. Ninguém sabe ao certo o dia que nosso Senhor irá nos chamar. O tempo é quem ficará com essa responsabilidade.
A vida passa, caminha em ciclos. Alguns conseguem aumentar o comprimento da circunferência. Outros: infelizmente até que tentam, mas... Deus os chamam. Nossa vida aqui é passageira. Estamos por aqui para executar alguma missão, que até para nós mesmos é oculta. Jeddinho deve ter executado a dele. Nos tornou pessoas felizes com as suas "maluquices de criança". Coma sua imaginação fértil e convencedora. Brincamos muito. Ele me deixará muitas saudades.
"Vai com DEUS JEDDINHO. Nós te amamos muito. Tenho certeza que o Céu hoje tem mais um motivo para alegria: mais um anjinho entre eles. ADEUS. MUITAS SAUDADES DE VOCÊ."
Por fim, queria deixar nosso diálogo quando o vi no ônibus, se não me falha a memória na quarta-feira passada, no caminho parea escola:
Eu: "Êta! Tá é grande em rapaz. Daqui a pouco vai passar do meu tamanho"
Ele: (sorriso de criança) "É..."
Eu: "Tchau, Jeddinho!"
Ele: "Tchau".
No dia ele vinha com sua mãe, no ônibus, certamente de mais uma sessão de quimioterapia. E eu... eu estava a caminho da escola.
Vai com DEUS JEDDINHO. Nós te amamos muito. Tenho certeza que o Céu hoje tem mais um motivo para alegria: mais um anjinho entre eles. ADEUS. MUITAS SAUDADES DE VOCÊ.