Lembro-me das brincadeiras as quais eu, ele e seus irmãos brincávamos, quando crianças lá no quintal ou então na rua, em frente às nossas casas, já que éramos vizinhos. Ele sempre fazia o papel do mais forte, do heroi, do susserano. Brincávamos muito. Muito mesmo. Jogamos muitas vezes video-game: Mário era um preferdio nosso. Lembro das brigas, dos confrontos, das pazes e tal. Ele era uma pessoa muito querida por seus amigos e sua família. Às vezes nós até nem demonstrávamos isso, mas, o amávamos muito. E ainda amamos, mais ainda! Só que agora, o que nos restará é a dor da suadade. Suadade de quem nos deixou, sem sequer permitir um Adeus. Mas, é isso mesmo. Ninguém sabe ao certo o dia que nosso Senhor irá nos chamar. O tempo é quem ficará com essa responsabilidade.
A vida passa, caminha em ciclos. Alguns conseguem aumentar o comprimento da circunferência. Outros: infelizmente até que tentam, mas... Deus os chamam. Nossa vida aqui é passageira. Estamos por aqui para executar alguma missão, que até para nós mesmos é oculta. Jeddinho deve ter executado a dele. Nos tornou pessoas felizes com as suas "maluquices de criança". Coma sua imaginação fértil e convencedora. Brincamos muito. Ele me deixará muitas saudades.
"Vai com DEUS JEDDINHO. Nós te amamos muito. Tenho certeza que o Céu hoje tem mais um motivo para alegria: mais um anjinho entre eles. ADEUS. MUITAS SAUDADES DE VOCÊ."
Por fim, queria deixar nosso diálogo quando o vi no ônibus, se não me falha a memória na quarta-feira passada, no caminho parea escola:
Eu: "Êta! Tá é grande em rapaz. Daqui a pouco vai passar do meu tamanho"
Ele: (sorriso de criança) "É..."
Eu: "Tchau, Jeddinho!"
Ele: "Tchau".
No dia ele vinha com sua mãe, no ônibus, certamente de mais uma sessão de quimioterapia. E eu... eu estava a caminho da escola.
Vai com DEUS JEDDINHO. Nós te amamos muito. Tenho certeza que o Céu hoje tem mais um motivo para alegria: mais um anjinho entre eles. ADEUS. MUITAS SAUDADES DE VOCÊ.