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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CABISBAIXO

Meu reológio biológico está alterado. As noites são os dias e os dias.. os dias! Já me acostumei! Faz parte da minha ROTINA! Uma rotina cansativa a qual eu me submeto não para me autoflagelar, mas sim para não fugir das minhas responsabilidades para com a pessoa que está dentro de mim.

Eduardo Leite do Canto, autor de vários livros de Química, dos quais dois eu estou estudando, é meu fiel escudeiro! (Ele pode até nem saber que eu existo, mas assim o considero). Isso porque já me acostumei a ler seus livros, especialmente os de Química para o Ensino Médio, nesses meus cíclos de leitura na maioria das madrugadas em que me falta o sono (quase sempre). Leio Drummond também, mas só quando não chego muito legal da escola. Ou então qunado não estou bem comigo mesmo. Quando isso ocorre, já é de prache: alcanço o livro na parte de cima do meu guarda-roupas e começo a lê aquelas poesias as quais na noite anterior já havia lido. Tudo isso para tentar esquecer algumas situções que me ocorreram naquele dia.

Sinto que extrapolei quando passei quase que 20h acordado. No entanto, o que posso fazer se não me dá sono? Os pensamentos vem e vão num zigue-zague constante. Penso em tudo e em todos - quer dizer, no que me vem em mente. Ultimamente tenho tido noites muito frias. Não pelo fato de estar chovendo ou de coisa parecida, mas sim porque tenho me sentido muito só, muito isolado de tudo e de todos. Minhas madrugadas parecem vazias. E só não são porque eu tenho o meu fiel escudeiro Eduardo Leite do Canto e Drummond para me escutar. Quando leio aquele livro de química esqueço de tudo. Quando leio Drummond, lembro-me de nada, apenas que eu também posso viver.
"A nossa vida é uma metáfora. Metáfora é a nossa vida. Que bom que assim é, porque só assim podemos dá vários sentidos à seta que parace já está bem apontada!"

Cansado é pouco. Estressado - isso para mim não existe! Estou mesmo é precisando parar e pensar na pessoa que existe dentro de mim: eu mesmo! Esses últimos meses, para mim têm sido de bastante correria. São tantos problemas, tantos que vocês não podem nem imaginar. No entanto, o que fazer? Todos nós passamos por situações extremamente difíceis, nem que seja pelo menos uma vez em toda nossa existência. O que vai nos dizer sobre o que ocorrerá será nossa postura quanto indivíduos com nós mesmos e com os outros. O pontapé inicial só depende de nós mesmos. A verdade é que, às vezes eu encontro problemas onde eles não existem. O bom disso tudo é que eles não me transpassam. Eu não os permito, afinal: ninguém tem a ver com eles, apenas eu, somente eu.

O bom disso tudo é que a todo transtorno se provém uma nova experiência. Não há desafios sem lições. Você sempre consegue aprender algo. Você sempre se torna mais maduro. As decisões que tomamos em nossa vida, em nosso dia-a-dia, podem não ser as melhores, em determinado contexto, mas satisfazem o que nosso corção reclama naquele momento. O problema é, depois, saber lidar com as consequências que essas decisões acarretam. Ouvir o coração é o melhor caminho. Mas nem smpre o melhor caminho é aquele que deveríamos percorrer. São as metáforas da vida. A nossa vida é uma metáfora. Metáfora é a nossa vida. Que bom que assim é, porque só assim podemos dá vários sentidos à seta que parace já está bem apontada!

Hoje eu mesmo me confundi! Estou cansado e extremamente cabisbaixo. Que tal lê "As sem-razões do amor"? Pois é, ainda bem que Drummond está bem aqui!