
"deem a César o que é de César, e nada mais."
Tenho pena dessas estrelas, sabe?! Sinto muita pena dessas estrelas, muita pena mesmo. São estrelas que brilham com uma luz tão ofuscante que até parece ter construído tudo aquilo que estão representando, ou que estão ajudando, ou sendo voluntário ou coisa do tipo, entende? São estrelas que brilham na hora de apanhar aquela embalagem de chiclet que o amigo jogou no chão, na hora de dizer a uma criança que está querendo matar uma borboleta que 'não se deve maltratar os animais'. Mas vejam só: essas estrelas brilham porque os planetas estão por perto. Captou? Falo isso porque essas próprias estrelas jogam, pela janelinha do ônibus, aquele saco de Pippos vazio, aqueles saquinhos de big-big, ou até mesmo que jogam pedra ou chutam aquele gatinho inocente que, atraído pelo cheiro do peixe na janela, tenta se aproximar para fisgar nem que seja um pedacinho.
São estrelas que brilham meus amiguinhos. São estrelas que só aparecem quando os palanetas estam por perto! Isso não é bom! Não é bom mesmo. Isso só significa que essas estrelas não são capazes! E apenas conseguem aparecer. Somente isso! O que posso falar é que não sou uma estrela, de jeito algum! E se apareço, de algum modo de maneira extravagante, em alguns casos não é porque quero ser uma estrela, mas sim porque esse é o meu jeito de ser. Faço as coisas acontecer. Vou em busca das soluções para os problemas que surgem. Procuro contornar as barreiras e nunca desisto. Por fim, não sou estrela nem preciso ser, apenas faço acontecer. Não preciso que me digam "nossa que ótimo trabalho, você é dez, adoro trabalhar com você, você é nosso anjo da guarda (...)". Preciso apenas que deem a César o que é de César, e nada mais.
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